Forever Unlucky- NeW
Forever Unlucky
Capitulo 1
Eu nunca quebrei um espelho, evito pisar em rachaduras, passar debaixo de escada e bato na madeira 3 vezes sempre que um gato preto passa por mim. Mas amigo... Você já tentou nascer em uma sexta feira 13? Se sim, você é que nem eu.Meu nome é Sosthenes, esse nome foi escolhido por meu pai e se agora você está rindo de mim, está atrasado! Sofro bulling na escola. Todos me chamam de Sospênes, Sostênis, enfim... tudo menos meu nome. Miséria é quando eu estou na rua e alguém grita meu nome! Tenho vontade de morrer, mas não tenho sorte nem pra isso.
Eu tenho um irmão gêmeo, já contei isso? Ele nasceu 2 segundos antes de mim, numa quinta feira 12. Por dois segundos eu seria o cara mais sortudo do mundo e me chamaria Arthur! Não me conformo com isso... e olhe que já passou 13 anos que a sorte me foi negada até no dia em que nasci. Nesse tempo em cada aniversário acontecia algo ruim pra mim: cachorrinho assassino querendo me morder, um palhaço satânico arrancando as minhas bochechas, um bolo do ben 10 e por ultimo e pior de todos os aniversários... o de 13 anos! A mãe colocou pra tocar Restart! Restart! As pessoas da escola ficaram sabendo disso e desde então tudo piorou pra mim, pois agora pensam que também sou gay.
Quando alguém faz algo errado na escola sempre colocam a culpa em mim. Uma vez colocaram uma barata na gaveta da professora, pois sabiam que ela tinha medo... e pra quem a culpa? FOI O SOSPÊNES, PROFESSORA! E a primeira pessoa a dizer isso é sempre meu irmão Arthur.
Quando alguém faz algo errado na escola sempre colocam a culpa em mim. Uma vez colocaram uma barata na gaveta da professora, pois sabiam que ela tinha medo... e pra quem a culpa? FOI O SOSPÊNES, PROFESSORA! E a primeira pessoa a dizer isso é sempre meu irmão Arthur.
Arthur é a pior coisa que já aconteceu na minha vida. Ele nasceu dois segundos antes, sabiam? Mas não é só nisso que ele é mais rápido que eu... Sempre quando faço torradas meu pão cai com a parte da manteiga pra baixo, exceto por uma vez! Eu estava na cozinha fazendo torradas como toda manhã antes de ir pra escola e meu irmão queria roubar minha comida. Eu segurei o pão pra não o deixar roubar... estava disposto a meter o garfo na mão dele e nesse momento minha mãe entrou na cozinha e gritou:
-O que é isso, meninos?
O susto foi tão grande que joguei o pão pro alto e a partir daí tudo passou em câmera lenta. O pão girava, girava e meu irmão olhava pra ele como um abutre esperando pra comer a carniça. Eu nem liguei... eu já sabia que ia cair com a parte da manteiga pra baixo mesmo! Mas cometi um erro, pisquei o olho e quando abri constatei que o pão havia caído com a parte boa pra cima, mas já era tarde... meu irmão já estava devorando-o como um cão faminto.
Fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu! Depois ainda tive que aturar ele ficar gritando que se não morrer, vai engordar! E sabe o que é pior? Eu não posso xingá-lo de filho de uma puta, pois mamãe não merece isso e nem praguejá-lo pois tudo que desejo de ruim para ele, acontece é comigo!
Nesse dia eu desejei que ele tivesse uma baita dor de barriga e morresse por uma hemorragia anal. Esperem... para tudo! Eu não tive uma hemorragia anal, ta? Foi algo pior!
Pra acabar com a briga minha mãe fez umas porcarias pra eu não ficar com fome. Comi tudo e me lembrei o motivo que me fazia comer torradas toda manhã. O ônibus balançava, o motorista passava de vez no quebra molas e pra minha sorte comum, eu estava no banco de traz... lá bem no fundo do ônibus. Minha barriga começou a fazer greve. Soltei bufas violentas por todo o caminho de casa até a escola.
Gritos, empurrões... uma multidão de crianças aglomeradas lá na frente do ônibus. A professora gritava:
- Sosthenis, meu filho! O que é isso... você está podre menino! Quando chegar na escola vou pedir que te levem pra casa.
E o motorista logo se manifestou claro...
-Chamem o papa-difuntos, pois esse menino do cú frouxo eu não levo pra lugar nenhum! Chamem o papa-difuntos que já está acostumado com mau cheiro... se tiver que levar esse menino quem morre sou eu.
Já que ninguém queria me levar e meus pais estavam trabalhando e não poderiam ir me pegar, a professora pediu que o Arthur me ajudasse indo caminhando pra casa.
Já que ninguém queria me levar e meus pais estavam trabalhando e não poderiam ir me pegar, a professora pediu que o Arthur me ajudasse indo caminhando pra casa.
Meu irmão tava sendo muito legal até... mas isso não ajudou com o meu problema. Quanto mais perto eu ficava de casa, mais vontade eu tinha de fazer o que vocês estão imaginando. O traidor perguntou ainda... está tudo bem, cara? E eu feito um besta ainda respondia... eu mal sabia que por dentro ele estava se divertindo.
Chegamos em casa, eu estava na porta do banheiro, tentava desesperadamente abrir... e aconteceu. Eu me caguei, foi uma água marrom descendo pelas minhas pernas que me fizeram chorar. Chorei nesses momentos lancinantes e ia chorar mais, pois meu irmão gravou tudo e colocou no youtube com o titulo:
“O cagão atômico!”
Em dois dias já havia mais de 100 milhões de visualizações... Eu ganhei um funk em minha homenagem feito pela Edneia Macedo que virou o novo Hit da internet... mais popular que a música sou foda dos avassaladores!
Eu não poderia suportar... fui bater no meu irmão e ele gravou tudo. Colocou na internet de novo e com uma montagem. Nesse novo sucesso chamado A fúria do cagão, eu vou bater no meu irmão e quando eu consigo me cago outra vez. De todos os anos da minha vida com certeza esse foi o pior! Capitulo 2
Com o tempo eu fui percebendo que ser famoso não era ruim. Desde que não me importasse com as brincadeiras que faziam comigo, eu seria a pessoa mais famosa do Brasil. Eu poderia até arranjar um emprego como garoto propaganda de remédio contra diarréia! O único problema é que meu irmão entendeu isso antes de mim e passou a se aproveitar da minha fama para conseguir apoio das garotas.
Meu irmão se passando por mim, eu passei a ser o monstro que se aproveitou da doença do próprio irmão e o fez passar ridículo mundialmente. Agora eu era Arthur, o idiota... esse era um dos nomes mais delicados que me chamavam. Mas pelo menos agora eu era Arthur!
(Continua)
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